" ide por todo o mundo e pregai o evangelho. "
Marcos 16:15
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Quarta
A lei como nosso tutor
5. Em Gálatas 3:23, Paulo descreve a lei como uma força de vigilância e proteção. Com o que ele a compara no verso 24, e o que isso significa?

A palavra traduzida como “aio” (tutor) vem do termo grego paidagogos. Algumas versões a traduzem como “aio”, “tutor”, ou mesmo “pedagogo”, mas nenhuma palavra sozinha abrange totalmente seu significado. Na sociedade romana, o paidagogos era um escravo colocado numa posição de autoridade sobre os filhos de seu senhor, a partir dos seis ou sete anos, até que atingissem a maturidade. Além de suprir as necessidades físicas de seu aluno, tais como preparar sua banheira, prover alimento e roupas e protegê-los de todo perigo, o paidagogos também era o responsável por garantir que os filhos de seu senhor fossem para a escola e fizessem sua lição de casa. Além disso, era esperado não apenas que ele ensinasse e praticasse as virtudes morais, mas também que assegurasse que os meninos aprendessem e praticassem essas virtudes.
Embora alguns pedagogos certamente devem ter sido bondosos e amados por seus discípulos, normalmente eles são descritos na literatura antiga como disciplinadores rigorosos. Eles garantiam a obediência, não somente através de ameaças e repreensões severas, mas também por meio de chicotadas e chibatadas.
Ao descrever a lei como pedagogo, Paulo tornou mais clara sua compreensão acerca do papel dela. A lei foi adicionada para apontar o pecado e prover instruções. A própria natureza dessa tarefa significa que a lei também tem um aspecto negativo, e isso ocorre porque ela nos reprova e condena como pecadores. No entanto, mesmo esse aspecto “negativo” é usado por Deus para nosso benefício, porque a condenação que a lei traz é o que nos impele a Cristo. Assim, a lei e o evangelho não são contraditórios. Deus os designou para trabalharem juntos em favor da nossa salvação.
“Nesta passagem [Gl 3:24], o Espírito Santo, pelo apóstolo, Se refere especialmente à lei moral. A lei nos revela o pecado, levando-nos a sentir nossa necessidade de Cristo e a fugir para Ele em busca de perdão e paz mediante o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1 , p. 234).
Qual foi a última vez em que você comparou suas ações, palavras e pensamentos com a lei? Faça isso agora, comparando-os não apenas à letra da lei, mas também ao espírito da lei (Mt 5:28; Rm 7:6). Você se saiu bem? O que sua resposta diz sobre os conceitos de Paulo nesta epístola?


Ano Bíblico: At 10–12

Lição da Escola Sabatina